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RELIGIOSOS E FEDERAÇÕES SÃO VITIMAS DA DESINFORMAÇÃO E DE QUEM GENERALIZA, TRATANDO TODOS COMO IGUAIS, QUANDO CADA UM TEM SEU VALOR. QUEM DISCORDA?

Em meio às desinformações e controvérsias que desafiam os religiosos de Umbanda, Jurema e Candomblé, surge sempre o desafio de saber como assegurar os direitos e a liberdade religiosa em um contexto permeado por incertezas e ataques?

Federação Atuco

É imperativo, diante desse cenário, dissipar equívocos e fornecer orientações claras aos religiosos, oferecendo-lhes uma bússola segura para navegar por esse mar revolto de desafios legais.


Nosso universo religioso enfrenta uma crescente onda de perseguições e intolerância, tornando a busca pela legalidade não apenas uma escolha sábia, mas uma responsabilidade moral e social para proteger seus direitos fundamentais e de quem o acompanha, evitando assim o constrangimento. O estrangulamento social e financeiro.


Contra as desinformações e os equívocos propagados por indivíduos e falsas federações, que mal-informados ou intencionalmente desorganizados, é essencial construir uma compreensão sólida, evitando generalizações precipitadas. Se não é justo nivelar por baixo os religiosos, generalizado que todos são adoradores de demônios, o mesmo não é justo com as federações e instituições.


Primeiramente, é crucial compreender que as Federações ou Associações de Classe, quando legitimamente consolidadas e com estrutura, não exercem funções policiais; ao contrário, servem como pilares de apoio e orientação para os religiosos, proporcionando-lhes um ambiente seguro para a prática de sua fé.


Denunciar práticas equivocadas e ilegais, seja por parte dos religiosos ou de falsas instituições, torna-se um imperativo ético; o silêncio diante dessas questões apenas fortalece o status quo errôneo e, privando todo coletivo de avançar na construção de ações que possam fazer frente a tanta injustiça social


A legalidade não apenas oferece proteção contra acusações infundadas, mas também funciona como um escudo contra abusos de poder perpetrados por agentes públicos que, ao agirem em nome de sua fé, muitas vezes transgridem as leis.


Reconhecer a importância de se vincular a uma estrutura sólida, em uma Federação ou Associação legítima, é crucial para garantir segurança jurídica às práticas religiosas. É necessário discernir entre as instituições verdadeiras e as falsas, destacando aquelas que genuinamente defendem os interesses dos crentes.


No vasto caminho da liberdade religiosa, é essencial ter sua credencial religiosa, que tenha validade. Assim como médicos e advogados possuem suas licenças profissionais, os líderes religiosos devem possuir credenciais religiosas legítimas para evitar conflitos desnecessários.


A luta pela organização e legalidade assume, portanto, uma dimensão de resistência contra a clandestinidade que protege os predadores da fé. Desmascarar instituições e líderes fraudulentos torna-se uma missão vital para preservar a autenticidade das práticas religiosas.


A verdade só permanece oculta para aqueles que preferem as sombras da ilegalidade. Na jornada espiritual, a verdade é uma luz poderosa. Denunciar crimes, buscar a legalização e desmascarar falsos profetas são atos de coragem que devem ser encorajados e apoiados.


Num mundo onde a fé e a justiça se entrelaçam, somente aqueles comprometidos com a verdade podem iluminar os recantos escuros da desinformação. Avancemos, portanto, com ousadia e firmeza, construindo pontes sólidas entre a fé e a legalidade.


FEDERAÇÃO AFRO BRASIL

Umbanda – Candomblé – Jurema


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